Explorando os mistérios da Chapada Diamantina e Igatu – BA

A Ufologia é tema fascinante que atrai tanto curiosos quanto entusiastas. As expedições tornaram-se uma forma peculiar de buscar contato com possíveis seres extraterrestres e suas misteriosas naves. 

A Chapada Diamantina, ao longo de milhares de anos, tem capturado a atenção da humanidade. Os primeiros habitantes, de acordo com pinturas encontradas em cavernas, datam de aproximadamente 10 mil anos. Posteriormente, no século XVII, garimpeiros em busca de pedras preciosas se aventuraram na região e, mais recentemente, cerca de 40 anos atrás, a área atrai aventureiros de todo o planeta em busca de suas paisagens deslumbrantes.

Entretanto, antes mesmo desses visitantes, especula-se que um grupo de extraterrestres pode ter explorado a região. Pinturas rupestres deixadas por humanos nas rochas locais servem como evidência simbólica desse possível contato entre seres extraterrestres e os nativos da época. Algumas dessas notáveis pinturas podem ser encontradas no Complexo Arqueológico Serra das Paridas, localizado no município de Lençóis.

Contrariando a descrença dos céticos, relatos persistentes de garimpeiros sobre “clarões” e documentos históricos mencionando “luzes no céu” solidificam a realidade das ocorrências de Objetos Voadores Não Identificados (OVNIs) na Chapada Diamantina. Apesar de a Ufologia não ser tão popular, esse tema tem atraído pesquisadores e curiosos para a região, transformando a observação do céu em uma atividade rotineira em algumas localidades, que estabeleceram pontos de vigília.

Cidades como Lençóis, Igatu, Morro do Chapéu e Vale do Capão tornaram-se destinos populares na “rota das naves espaciais”. Em Ibicoara, a Escola Ashtária destaca-se por promover eventos e encontros dedicados à Ufologia.
Em 2019, o programa “De Carona com OVNIS” do History Channel explorou a região e dedicou um episódio exclusivo às luzes de Igatu, um evento ufológico no qual dezenas de pessoas compartilharam experiências de avistamento de “naves espaciais”.

Discutindo mais sobre Igatu, um importante distrito da Chapada Diamantina, alguns o caracterizam como um local em ruínas, abrigando aproximadamente 480 habitantes. Há quem o compare à versão brasileira de Machu Picchu. Outros preferem se envolver na nostalgia dos tempos antigos em que a economia local girava em torno do diamante, destacando as características únicas deste povoado entre cidades mais reconhecidas da Chapada Diamantina.
Seja por um motivo ou outro, Igatu, um distrito esculpido em pedras no município de Andaraí, a 433 km de Salvador (BA), não deixa de despertar curiosidade. Apresenta-se como um universo paralelo e pitoresco, com suas próprias regras arquitetônicas e sociais singulares. Para compreendê-lo verdadeiramente, é necessário apreciar o silêncio ao caminhar em busca de respostas. As ruínas neste local são indícios que apontam para a construção do futuro.

Colaboradora Judithe

Fontes:

https://www.guiachapadadiamantina.com.br/extraterrestes-guiam-turismo-de-conhe cimento-na-chapada-diamantina/

https://morrodochapeu.ba.gov.br/portal/portal/viewnoticia/2870

https://www.correio24horas.com.br/podcast/ets-na-bahia-a-capital-dos-discos-voadores-na-chapada-diamantina-0922

https://www.uol.com.br/nossa/reportagens-especiais/a-cidade-de-pedra/#cover

ensinarhistoria.com.br/igatu-chapada-diamantina

Meu nome é Judithe, paulistana, fonoaudióloga. Passei a me interessar muito pela Ufologia após alguns ocorridos que tornaram minha vida um tanto diferente. As pessoas dizem que mudei muito de uns anos para cá, minha personalidade foi totalmente modificada.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressos neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

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Anunnaki, os filhos de Anu

Teorias sobre uma possível relação entre os deuses da mitologia Suméria e o extraterrestres, propagadas por pesquisadores adeptos da hipótese do paleocontato, afirmam que uma civilização interestelar teria se deslocado para a Terra, partindo de um suposto planeta chamado Nibiru, também conhecido como Planeta X ou o 12° Planeta, tendo chegado à Terra um pouco antes do surgimento do Homo sapiens.

Deuses da mitologia suméria. Imagem: Pinterest

Porque os Anunnaki vieram à Terra? E qual foi a cronologia dos eventos da chegada desses seres?

Segundo essas teorias, os astronautas de Nibiru vieram à Terra em busca de ouro, para alguma necessidade ligada à sobrevivência em seu planeta. Chegando aqui, repartiram os domínios da Terra entre eles: “Anu subiu aos céus. Os mares, eles deram a Enki – o domínio de Apsu (o Abismo). E a Enlil, a Terra foi dada para seu domínio” (Sitchin, Zecharia –  O 12° Planeta).

Os Anunnaki seriam, então, os filhos de Anu, os que vieram dos céus. O primeiro grupo desceu ao Mar Arábico e se dirigiu para o alto do Golfo Pérsico, lá fundando a primeira cidade terrestre: E.RI.DU – “Lar no Longínquo Construído”.

O comandante, um brilhante cientista e engenheiro que adorava navegar pelos mares e cujo hobby era pescar,  era chamado de E.A. – “Aquele Cuja Casa É Água” e, muitas vezes, foi representado como um deus cercado por rios fluindo – também conhecido por Enki.

Foram iniciados trabalhos importantes de infraestrutura como canais, diques e sistemas de drenagem dos pântanos. Enki também construiu barcos capazes de navegar para locais muito distantes, dos quais trouxera metais preciosos e pedras semi-preciosas para a Suméria.

A princípio, o objetivo era extrair ouro da água do mar; todavia, o processo era extremamente dificultoso. Então, passaram a extrair o minério em minas do sudeste da África e a transportá-lo em embarcações até a Mesopotâmia, onde o metal era derretido e refinado. Após o final do processo, o ouro era transferido para uma nave intermediária que orbitava a Terra, até a passagem, de tempos em tempos, de uma nave-mãe, que levava o precioso metal para o planeta destes astronautas.

Durante o processo de exploração das reservas de ouro, os nibiruanos descobriram uma espécie de hominídeo –  o Homo erectus – que teria potencial para se tornar uma espécie inteligente. Então, após uma rebelião causada pelos Anunnaki, cansados de anos e anos de trabalho pesado nas minas, os regentes e poderosos de comando decidiram criar uma nova raça hominal para ajudar na extração dos minerais.

Exemplares desses Homo erectus passaram a ser abduzidos e tiveram infundidos, em seu DNA, os códigos genéticos dos nibiruanos, para, assim, ser criada uma espécie mais desenvolvida e resistente, que pudesse ajudar na extração nas minas de ouro. Para esse trabalho, Anu enviou para a Terra sua filha geneticista, Ninhursag.

Contudo, essa primeira manipulação genética entre os nibiruanos e os Homo erectus deu origem a híbridos inférteis – os Homo sapiens – lulus – que não interessavam aos primeiros, pois pretendiam criar um modelo de espécie que fosse capaz de se procriar naturalmente, de modo que a população aumentasse rapidamente, disponibilizando um número cada vez maior de trabalhadores para as minas de ouro.

Desse modo, realizaram uma segunda manipulação, registrada nesta inscrição egípcia: “Após Seth matar Osíris, o deus Thoth extraiu o sêmen do falo de Osíris e com ele engravidou Ísis, a esposa de Osíris, fazendo com que ela gerasse o deus Hórus” (Sampaio, Annabel. Anunnaki: os deuses astronautas). Então, criada a nova espécie, desta vez com capacidade reprodutiva, as extrações nas minas de ouro tornaram-se mais rápidas e produtivas. 

Porém, ainda segundo a autora, antes de finalizar a criação dos lulus, após uma decisão inédita, Ninhursag decidiu modificar o cérebro humano, adequando-o aos trabalhos braçais, além de limitar sua inteligência, deixando-a inferior à dos nibiruanos, evitando, assim, causar uma revolução na Terra e a libertação dessa nova humanidade. 

O que aconteceu após a criação do Homo sapiens? 

Segundo a visão de Zecharia Sitchin, apesar de os nibiruanos serem dotados de alto nível intelectual, haja vista seus profundos conhecimentos de genética, logística e viagens estelares, sua moral ou espiritualidade não era das melhores. Com isso, alguns “deuses” ou nibiruanos, transgredindo a própria lei de não interferência na evolução de outras espécies, desceram à crosta terrestre, passando a se autodenominar de nefelins, e tiveram filhos com várias fêmeas lulus, criando os chamados gigantes, que começaram a causar problemas pela Terra. 

Por fim, os nibiruanos decidiram se retirar do planeta Terra, mas não sem antes causar o dilúvio para destruir toda a tragédia social estabelecida. De acordo com Zecharia Sitchin, textos mesopotâmicos revelaram que o dilúvio ocorreu devido a mudanças climáticas ocasionadas pela passagem do 12° Planeta, ao se aproximar do Planeta Terra.

Sobre nossa origem, ainda podemos citar o livro de Edgard Armond, “Os Exilados de Capela”, o qual menciona que almas exiladas, oriundas de uma civilização evoluída moralmente, cujo nome era Capela, uma estrela pertencente à Constelação de Cocheiro, foram destinadas a encarnar na Terra em corpos primitivos, pois não estavam em compatibilidade com a moral de sua civilização de origem. Qual seria a relação desses capelinos com os Anunnaki? Teriam sido aquelas almas exiladas que deram vida aos corpos primitivos oriundos das mudanças genéticas feitas pelos Anunnaki, as quais passaram a encarnar na Terra?

Qual era a aparência dos Anunnaki ? E quando os nibiruanos voltariam à Terra? 

Quanto à aparência dos Anunnaki, não há consenso entre o autores; entretanto, tomando por base a interpretação das figuras nas artes sumérias, nota-se que apresentam aparência próxima à humana: pele clara, altos, cabelos encaracolados e roupas com armaduras.

Porém, há quem diga que os Anunnaki seriam reptilianos, embora não haja nada, na obra de Zecharia Stichin, que faça essa referência; contudo, alguns autores, como Annabel Sampaio, sustentam suas teorias baseando-se no desenvolvimento do cérebro humano tendo como origem o cérebro reptiliano, bem como nas representações de deuses em forma de serpente, associando-os às imagens dos répteis.

Finalmente, sobre o retorno dos nibiruanos, existem teorias que mencionam seu retorno a cada ciclo da órbita de Nibiru, ou seja, a cada 3.600 anos, quando este planeta se aproxima da Terra. Outras teorias, por seu turno, alegam que não há motivos para retornarem à Terra, pois já teriam atingido seus objetivos no passado.

Fontes Bibliográficas:

Armond, Edgar. Exilados de Capela. Ed Aliança,1949.

Sampaio, Annabel. Anunnaki: os deuses astronautas. Ed. Madras 2013.

Sitchin, Zecharia. O 12° Planeta. Ed. Best Seller, 1975

Fonte de site:

https://thoth3126.com.br/o-retorno-de-inanna-nibiru-01-inanna-fala/

Felipe Teixeira Viana é estudante de ciências biológicas, mora em Niterói, Rio de Janeiro, e desde muito pequeno sempre se interessou em estudar os temas de Ufologia, Espiritualidade, Parapsicologia, Física Quântica e afins

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O Mistério dos Olmecas

Trata-se de uma das civilizações da Mesoamerica mais intrigantes. Suas origens permanecem ainda desconhecidas; porém, deixaram um legado de sua vasta cultura e mitologia, como deuses em serpentes flamejantes e cabeças gigantes esculpidas em monolitos, o que levou a distintas especulações sobre a sua procedência, nenhuma das quais, todavia, foi confirmada, até hoje.

Segundo os especialistas, os Olmecas constituem a primeira grande civilização da Mesoamérica, região que compreende parte do México e da América Central (Guatemala, Honduras e Belize) .

Os primeiros Olmecas se estabeleceram nas quentes e férteis planícies do Golfo do México, ao redor de 1.500 a.C. e, ao longo dos séculos seguintes, especialmente a partir de 1.200 a.C., construíram uma civilização que exerceu uma enorme influência nas civilizações e reinos que os sucederam, como a Zapoteca, a Maia e a Asteca. Os mais importantes centros da cultura Olmeca foram: San Lorenzo, o primeiro a se desenvolver, por volta de 1200 a.C., La Venta e Três Zapotes.

Os Olmecas foram a primeira das civilizações americanas a erigir grandes pirâmides-templos. Esculpiram numerosos monumentos em pedra, desde peças minúsculas como estatuetas, máscaras e contas, até grandes tronos e cabeças monumentais, que supostamente representavam seus governantes.

Desenvolveram um estilo característico de arte, especialmente em pedra, em que os seres representados exibem traços felinos e guardam forte ligação com o mundo sobrenatural.

A Escultura Monumental, especialmente as cabeças em pedra basáltica, tornaram a cultura Olmeca famosa internacionalmente e são, até hoje, objeto de discussão e controvérsia.

Até o momento, foram descobertas dezessete dessas cabeças colossais, sendo que o maior número delas (10) em San Lorenzo, situado a 60 km do Golfo do México. Essas cabeças, embora semelhantes entre si, variam grandemente em suas dimensões físicas (peso e altura), nos traços faciais e nos arranjos de cabeça (espécie de capacete). Algumas dessas cabeças chegam a pesar trinta toneladas. Cada uma delas exibe feições únicas e realistas do que se acredita serem os antigos governantes desses povos. O mais intrigante a respeito delas é o fato de terem sido esculpidas em blocos maciços de rocha e transportados de uma pedreira na cordilheira de Tuxtla, distante cerca de 80 km a noroeste de San Lorenzo.

Até o ano 2001, havia um consenso entre os especialistas no sentido de que os Olmecas não possuíam um verdadeiro sistema de escrita, embora determinados símbolos como o do Dragão Olmeca estivessem presentes em outros suportes como cerâmica  e tatuagens faciais.

Isso mudou radicalmente quando da descoberta de cilindros para impressão contendo glifos, no sitio arqueológico de San Andrés, Tabasco, a 5 km de La Venta. Esses glifos foram também encontrados em outros sítios como La Venta e Tlatilco e, embora muitos eruditos discordem quanto ao fato de eles comporem um verdadeiro sistema de escrita, outros sugerem que eles influenciaram o desenvolvimento posterior da escrita maia. (The Olmecs, p.97).

Uma reflexão sobre Sitchin e os Anunnaki

Por Anisio Castro

Não há como falar sobre os Anunnaki sem mencionar o Sr. Zecharia Sitchin.  Ouso até afirmar que as evidências que temos sobre a civilização Suméria, Hititas , Celtas, cultura Ubaid e outras devem muito à popularidade dos escritos de Sitchin.

Lamentavelmente, oportunistas se apoderaram das pesquisas exaustivamente elaboradas pelo Sr. Sitchin, com a finalidade de defenderem suas convicções, crenças religiosas ou interesses financeiros.

Inúmeros livros surgiram após o lançamento do livro “O 12º Planeta”, do mesmo escritor. Há até quem afirme ter canalizado esse ou aquele personagem descritos pelo autor, embora o próprio não mencione nomes. Apenas conhecemos seus epítetos, que variam de cultura para cultura. Sabiamente, Sitchin observou que se tratam dos mesmos seres; entretanto, o estrago já estava feito.

Muitas previsões foram colocadas na boca de Sitchin, muitos joguinhos de palavras fora de contexto foram a ele imputadas, permitindo, assim, que sua pesquisa séria, reconhecida até mesmo por astrônomos e membros do Vaticano, fosse relegada à prateleira do esoterismo, perdurando até os dias atuais, quando se trata do assunto Anunnaki.

Textos sumérios, assírios, babilônios e hititas constituíram um desafio ao trabalho de acadêmicos eruditos, pois suas decifrações seguiram também de más traduções, transliterações e interpretações.

Por volta do ano 1850, o arqueólogo e historiador britânico Austen Henry Layard retirou, da Biblioteca de Assurbanipal em Nínive (atual Iraque), 25 mil barras de argila com escrita cuneiforme, algumas descritas como sendo cópias de velhos textos, e as despachou para a Inglaterra, onde agora integram a maior parte da coleção de antiguidades assírias no Museu Britânico. Para quem desejar se aprofundar no assunto indico o livro do estudioso inglês George Smith “O relato caldeu do dilúvio” e também o excelente livro de Samuel N. Kramer , “A História começa na Suméria”.  

As cidades de Babilônia e Assíria floresceram na Mesopotâmia por volta de 1900 a. C., mas foram precedidas por Acádia, onde surgiu a língua pré acadiana, que veio a ser a Suméria. Porém, o intrigante é que não há indícios de heranças de conhecimentos de outra cultura.

Sobre os gregos, há afirmações que seus deuses vieram de outro lado do mar mediterrâneo; o mesmo acontece com os egípcios, fenícios, hititas. Em outras palavras, tudo que os acadêmicos chamam de mitologia teve origem em Shumer (terra dos guardiões), em egípcio Neteru; tudo começou lá.  

Zecharia Sitchin, em suas pesquisas, observou, pelo estudos de Robert John Braidwood,  que a agricultura começou no Oriente Médio, por meio da domesticação de variedades selvagens de trigo, maçã, pera, figos, amêndoa e nozes, como sendo uma espécie de laboratório  genético botânico, guiado por mãos invisíveis, onde sempre se produzia uma planta recentemente domesticada; o mesmo se deu na domesticação de animais.

Por volta de 5000 a.C., o oriente médio produzia objetos de argila e cerâmica de soberba qualidade mas, por volta de 4500 a.C.,  as evidências arqueológicas indicam uma regressão à cerâmica, onde novamente voltaram a ser utilizados objetos de pedras. Quem desejar se aprofundar deve consultar o livro do arqueólogo James Mellaart , “História do Oriente médio”, cujo autor afirma, inclusive, que houve um empobrecimento geral da cultura.

Uma questão interessante a se pensar é que o homem moderno dispõe de muitos fósseis, parentes colaterais, mas nenhum progenitor; sua origem como homo sapiens é, ainda, uma incógnita. Sitchin levanta a hipótese de termos sido importados para a Terra de algum ponto ou então, como atesta o antigo testamento e outras fontes antigas, “criados por deuses”.

Como no “O Livro perdido de Enki”, para Sitchin esta é uma dúvida frequente de quem se envereda por esse tema; ele próprio, numa de suas entrevistas, por volta do ano 2000, nos forneceu essa resposta: 

“Estou usando todas fontes disponíveis de referência a esse ou aquele líder anunnaki, seja ele ou ela , porque alguns deles eram do sexo feminino. Estou usando todo esse material para reconstruir as memórias de seus líderes como se os tivessem ditado a um escriba.”

Por tudo que escrevo nesse artigo, destaco a seriedade de Zecharia Sitchin quanto ao desenvolvimento de seu trabalho de pesquisas, nas quais estudou várias traduções e interpretações disponíveis de vários eruditos para, posteriormente, compará-las com a fonte hebraica original e com textos sumérios, acádios, hititas para, somente então, as interpretar.

Não há como negar o fato de que várias culturas antigas acreditavam que deuses desceram à Terra, vindos dos céus, e que para lá poderiam voltar quando desejassem. Inclusive, há evidências fartas de que a cultura do homem foi mostrada não como uma progressão e sim uma regressão; como exemplo podemos citar a caverna de Shanidar, onde as pesquisas do professor Ralph Solecki confirmaram a existência de habitação humana desde 100 mil anos até 13 mil anos atrás.

Enuma Elish, que significa “quando nas alturas”, é formado por cerca de mil linhas escritas em babilônico antigo, sobre sete tábuas de argila. Descoberto nas ruínas da Biblioteca de Assurbanipal, representa o mito de criação babilônico ou o chamado relato da criação. L.W. King nomeou esse texto a sétima tabuleta da criação, que apresenta uma das fontes mais importantes para a compreensão da cosmovisão babilônica, centrada na supremacia de Marduque e da criação da humanidade para o serviço dos deuses. O texto contido nos sete tabletes, hoje considerado sagrados, históricos e religiosos, era recitado durante cerimônias ou comemorações e, atualmente, é declamado durante o festival de Akitu, ou o ano novo babilônico.

Nessa versão babilônica, o herói do relato é Marduk, evidenciando sua supremacia sobre os outros personagens. Porém, há evidências que, em tempos imemoriais, essa versão babilônica representava somente uma adequação política e religiosa pois, nas versões anteriores, Anu e Enlil teriam sido os heróis. Ou seja, nada tão diferente do que vemos hoje em dia em nosso planeta, onde os vencedores sempre reescrevem nossa história.

Por fim, e sem a pretensão de elucidar por completo o tema Anunnaki, mas sim, confirmar a seriedade do estudo abrangendo o tema, temos o chamado texto de Adapa ou denominado “Enki e Ninmah: a criação da humanidade”, que cita anomalias, deformações e diversas enfermidades causadas pelo empirismo praticado por Enki e Ninmah, até o ponto de realmente conhecerem os genomas dos Anunnaki e dos hominídeos com perfeição. Fica a questão se, em nossos dias atuais, já não estaríamos também nesse estágio de empirismo. Já podemos inserir ou substituir certos genes prevenir ou curar doenças. Aliás, já podemos dizer que temos uma nova indústria, a de biotecnologia, além de avanços significativos também na astronomia, que corroboram, em muito, a cosmogonia descrita nos escritos sumérios de Enuma Elish.

Bibliografia:

Sitchin, Z., O 12º Planeta. Livro I das Crônicas da Terra. Ed. Madras, 2011.

Sitchin, Z., O caminho para o Céu. Livro I das Crônicas da Terra. Ed.Madras, 2013.

Sitchin, Z., O Livro Perdido de Enki: Memórias e Profecias de um Deus Extraterrestre. Ed. Madras, 2015.

Sitchin, Z., Gênesis Revisitado. Editora Best Seller, 1990.

Smith, G., The Chaldean Account of Genesis. Ed. Sagwan Press, 2015.

Braidwood, R. J. O Homem Pré-histórico. Ed Unb, 1985.

Mellaart, J., A História do Oriente Médio. Ed Verbo, 1995.

Anunnaki Livre, comunidade Facebook

Anisio Castro é administrador de empresas, astrônomo,  estudioso e apaixonado pelo tema dos antigos astronautas e Anunnakis. Membro administrador das comunidades Ufo TV e Anunnaki Livre no Facebook.

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Akhenaton, Faraó Alienígena ou Mito?

Se a civilização que viveu há 3.200 anos A.C às margens do Rio Nilo e floresceu em meio ao deserto na África já ocupa um fascínio em meio a riqueza cultural, arquitetônica e artística, sendo um mistério ainda pouco desvendado na contemporaneidade, imagine para nós estudantes e entusiastas da ufologia?

São inúmeros mistérios de uma civilização que demonstra ter ocupado um lugar de destaque em sua época, com conhecimentos avançados e uma complexa estrutura de organização, seja no contexto social, na medicina, astronomia e arquitetura.

Os estudos que convencionou se chamar de ufoarqueologia ou paleocontato fazem correlações entre as antigas civilizações da humanidade com possíveis contatos extraterrestres. A teoria dos deuses astronautas, em especial, tomou força com o autor suíço Erich Von Daniken no livro “Eram os Deuses astronautas?”.

Pela teoria dos astronautas antigos, seres extraterrestres já teriam interagido com essas civilizações. Zecharia Sitchin, no estudo da arqueologia proibida, ufoarqueologia, Anunaki, também traçou hipóteses e buscou desvendar os mistérios de uma civilização tão rica e avançada, com a possível intervenção dos antigos astronautas ou alienígenas, para tentar explicar o que a arqueologia oficial deixou em lacunas.

Akhenaton e Nefertiti fazendo oferenda ao Deus Aton (disco solar). Imagem: Museu do Cairo.

Dentre os inúmeros  mistérios do Antigo Egito, o mais envolvente é Akhenaton, um faraó egípcio da  18ª Dinastia, o único faraó que revolucionou o sistema religioso e político, transferindo a capital da cidade de Tebas para a Amarna, governando  por quase 17 anos, e impôs uma culto monoteísta ao Deus Aton, o Deus Sol.

Akhenaton construiu um templo aberto à devoção ao disco solar; seu papel também foi retirar do sacerdotes do poder religioso, ao estabelecer o culto a um único Deus.

A cidade de Amarna, também envolta em mistérios, só foi descoberta no século XIX, pois os faraós posteriores trataram de destruir todos os vestígios do império de Akhenaton, e restabelecer o culto aos antigos deuses.

Pintura da cidade de Amarna, capital do Egito, durante a dinastia de Akhenaton

Akhenaton teria sido Amenofis IV, que mudou seu  nome para simbolizar o único filho herdeiro de deus, o Aton, representado por um disco solar; ao se casar com Nefertiti teve 6 filhas e um filho Tutancâmon, o mais famoso faraó.

Akhenaton com traços femininos. (Museu Berlim/ Getty Images)

Seria Akhenaton um híbrido? Um hermafrodita? Quais os mistérios que rondam seu nome com seres alienígenas?

Os antigos faraós diziam que ele procedia da linhagem direta dos deuses, e essa seria uma das evidências físicas dessa descendência divina, no caso de Akhenaton.

Cabeça alongada de Akhenaton ( Imagem: pt.suenee.cz )

Da mesma forma que Akhenaton, sua esposa Nefertiti apresentava nas representações artísticas um crânio estranhamente alongado.

Dentre os mistérios desse faraó, o que mais se destaca é a representação do faraó em estátuas e inscrições com o corpo numa estatura de escala maior, traços finos, dando aspecto de hermafrodita, além do crânio alongado, olhos exageradamente rasgados, e pescoço alongado.

A teoria de que essas civilização antiga e outras tenham ligação com os extraterrestres é conhecida como a teoria dos antigos astronautas, trazida pelo autor suíço Erick Von Daniken, com seu livro “Eram os deuses astronautas”, juntamente com o especialista Giorgio A. Tsokaulos, com o programa Acients Aliens, no History Channel.

 

Vários historiadores ou egiptólogos refutam a teoria de ligação alienígena a Akhenaton, trazendo inúmeras explicações para a representação artística tão diferente desse faraó, como, por exemplo, uma síndrome rara congênita que explicaria essa anomalia na sua forma esquelética e estatura, chamada de síndrome de Marfan.  Bob Brier, especialista nessa síndrome, ao ser questionado sobre se as imagens de Akhenaton e a alusão a tal doença, cogitou de fato tal possibilidade.

Dentre várias teorias que especulam a misteriosa figura de Akhenaton, temos até um manuscrito de Sigmund Freud, que faz referência que Akhenaton fosse Moisés, que deu continuidade à sua visão monoteísta no Egito.

 

Imagem Capa: Amanda Sales
Crédito: joy of museums

Biblíografia:

Daniken, Erich Von. Eram os deuses astronautas?
Ed.G P Putnam's , 1968.

Paranhos, Roger Bottini. Akhenaton - Revolução
Espiritual Do Antigo Egito
. Ed. Martins Fontes. 2004

Gemim, Guilherme. Akhenaton.
O Filho de Aton. Museu Egipcio Rosa Cruz.

BBC, Portugues. A Revolução de Akhenaton.

Bia Vall é fonoaudióloga e paulistana. Interessada nos estudos da consciência, e da vida inteligente extraterrestre. Idealizadora do Projeto Ufologia Integral Brasil.

 

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