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Agroglifos, Falsos ou Genuínos?

Por Newton Rampasso.

Atenção minha gente: aparecer no site crop circle connector não significa que tenha surgido um agroglifo genuíno mas, sim, que alguém reportou uma formação qualquer.

O cenário que temos hoje: os fazendeiros ingleses já estão irritados e se juntam para pegar os vândalos que fazem os agroglifos falsos. E, quando surge um agroglifo genuíno, os fazendeiros já estão organizados para não permitir visitas, parando nossas pesquisas.

Todo ano surge uma porcentagem de falsos agroglifos; temos que ter discernimento e filtrar. Por isso, gostaria de esclarecer mais esse ponto.

Alguns podem ser bem feitos por engenheiros do governo e estes sim somente com pesquisa de campo se nota a diferença; porém, os que estamos vendo até agora, neste ano de 2019, se vê de longe que não são verdadeiros.

Vejam bem, os fraudadores têm muitas dificuldades em fazer essas imitações e o tamanho da figura é uma delas, então obviamente que vão fazer de pequenas dimensões.

Os grandes e bonitos, de uma maneira geral, eles não conseguem fazer. Então, tendo essa primeira noção, vejam os trilhos dos tratores que atravessam o agroglifo, que são pares de linhas que se vê no campo. Se a figura é atravessada por apenas um par, que normalmente mede de 2 a 3 metros, significa que o agroglifo inteiro só tem pouco mais de 3 metros.

Os espaços entre os trilhos podem ter vários metros, depende da maquinaria que faz a colheita; vamos supor que, em média, tem uns 20 metros entre elas; então, se o agroglifo é atravessado por 2 pares de trilhos, esses agroglifos vão ter uns 25 metros, ainda pequenos.

Agora, se atravessam 4 pares ou mais, estamos falando de algo em torno de 80 metros pra cima e isso sim mais facilmente representa o fenômeno genuíno.

Outro ponto importante é verificar se existem áreas da formação que não possuem acesso pelos trilhos, ou seja, uma parte que fica isolada na plantação e não se pode caminhar até ela, como ocorre nos genuínos.

Nos falsos, geralmente quem o fez tem que caminhar usando o trilho para produzi-los com todas as partes interconectadas. Vejam os exemplos abaixo, vamos começar com os 3 primeiros reportados de 2019:

Agora alguns genuínos do ano passado, 2018, para que vocês vejam a diferença mais claramente:

Claro, existem exceções, onde alguns de proporções menores possam ser genuínos; mas, usando essa regra, vocês já filtram o pior para fora do fenômeno real. Até mesmo o oposto tem exceções, mas um exemplo típico do fenômeno que não pode ser imitado seria este, durante o pico das formações em 2001: certamente um agroglifo genuíno, sem precisar ir a campo para conferir.

Imagem capa: Bia Vall

Fonte:

http://www.cropcircleconnector.com/interface2005.htm

Ufólogo, natural de São Paulo e atualmente reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Detectada fraude no primeiro agroglifo inglês

Por Newton Rampasso.

Agroglifos 2019! Chegaram! Essa é a notícia que muitos esperavam.

Certamente tardio este ano, se comparado aos anteriores.

Mas este que apareceu em 22 de maio de 2019 em Norridge não é genuíno.

Para quem não me conhece, estou pesquisando in situ há muitos anos na Inglaterra. Com o início da temporada de 2019, penso que muitos gostariam de obter maiores detalhes sobre o que está ocorrendo. Contra a nossa vontade, infelizmente o primeiro que apareceu nas plantações de Wiltshire, mais precisamente em Norridge Wood no dia 22 de Maio, não faz parte do fenômeno genuíno e, conforme uma breve pesquisa em campo, pude constatar que é falso. Estou enviando algumas fotos para que vocês possam participar dessa pesquisa e compreender melhor sobre o tema.

Esta é a vista panorâmica dentro do “crap circle” como chamamos aqui estes que são feitos por humanos daqui da Terra, são fraudes que infelizmente surgem para denegrir o fenômeno verdadeiro.

Como podemos observar nas fotos, no centro, as plantas estão todas quebradas. Grande parte foi simplesmente cortada, vemos também os danos feitos por alguma ferramenta.

Percebemos que não há nenhuma anomalia, somente dano artificial.

Este furo no centro indica uma haste que foi colocada ali provavelmente com uma linha para facilitar na hora de fazer o círculo.

Em um agroglifo genuíno, quando você chega, sendo um dos primeiros a visitar, as passagens de trator apresentam características intactas, sem pisadas na plantação, mas, nesse caso, vemos que elas foram bastante usadas para “fazer” a formação e estavam bem pisoteadas.

Sei que essas interferências para melhorarmos nossa conscientização, como civilização, é uma tarefa lenta e seu desaparecimento total tende a tardar na prática, por isso temos que celebrar cada formação, buscar seu significado e tentar divulgá-lo o melhor possível, pois uma semente hoje poderá ser mais tarde uma árvore de frutos.

Compreendendo a ansiedade de alguns e o ego de outros, já dava pra pressentir que alguém gostaria de ser o primeiro a colocar um agroglifo no mapa e então veio no mesmo lugar que do ano passado, aquele no qual nem o fantasma da formação existe (a marca que fica anos aparecendo no campo nos locais de formação genuína), aquele que fica fácil de acessar de carro e levar equipamento. Mais uma vez, pequeno o suficiente para facilitar o fraudador, porém, visto de cima, poderia estar bem feito o suficiente para iludir o leigo.

Em breve disponibilizarei alguns vídeos. Concluindo, vamos aguardar para que o verdadeiro fenômeno venha a se manifestar.

Ufólogo, natural de São Paulo e atualmente reside na Inglaterra, mais precisamente em Chiltern Hills, uma região próxima às ocorrências de crop circles. Está envolvido com ufologia desde os anos 80 e na Inglaterra desde 1991, mais especificamente na linha dos agroglifos ingleses.

Importante: o conteúdo, os fatos e as opiniões expressas neste artigo são de responsabilidade do autor(a) e não refletem, necessariamente, a opinião dos administradores do UIB.

Equipe UIB

Os Enigmáticos Crop Circles

Todos os anos novos Crop Circles surgem da noite para o dia, em campos e plantações agrícolas mundo a fora, mas com maior índice na Inglaterra. Há registros em vários outros países também como EUA, França, Hungria, Japão, Rússia, Canadá, Austrália e também aqui no Brasil. Mas esse fenômeno tem predomínio em território britânico.

Esse fenômeno começou a ganhar notoriedade no final dos anos 80 e início dos anos 90, mas há registros de eventos semelhantes no ano de 1966, e no final da década de 70, quando os Agroglifos começaram a aparecer com mais frequência.

Os Crop Circles são de certa forma delimitados geograficamente em uma área denominada por alguns estudiosos de “Triângulo Místico”. A maioria deles surgem em regiões específicas de plantações e ambientes rurais da Inglaterra, mais precisamente em Wiltshire, Hampshire, Oxfordshire, nas proximidades de sítios como Stonehenge, Avebury e da cidade de Glastonbury do condado de Somerset. Esses lugares parecem ser propícios para a aparição dessas estampas nas lavouras, e parecem obedecer um certo tipo de protocolo. E é por esse motivo que os misteriosos Agroglifos também sejam conhecidos como Círculos Ingleses, pois é lá (na Inglaterra) que os mesmos se manifestam com mais frequência.

Um ponto interessante é que podemos observar uma evolução desses desenhos, o que de início eram apenas “ninhos”, atualmente estes se apresentam com formas geométricas, fractais, códigos binários entre outros. Anteriormente  ficaram conhecidos popularmente como “ninhos de discos voadores”, pois acreditava-se que as marcas eram feitas pelas naves alienígenas quando estas pousavam nas vegetações, o que consideramos um contato imediato de 2° grau.

Marca deixada por um UFO em Charco, em Tully, Austrália, 19 de Janeiro de 1966.

“Projeto Galaxy”, West Stowell, Wiltshire, 23 de Julho de 1994. Tem sido interpretado como se estivesse mostrando uma conjunção de planetas na constelação de cetus que ocorreu em abril de 2000.

“As Torres”, Waylands Smithy, Oxfordshire, 8 de Julho de 2006.

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Palestra em Porto Alegre: “Agroglifos: Eles estão se Comunicando!”

O GAIDU (Grupo Aldebaran de Investigações e Debates Ufológicos ) convida para palestra com Ademar José Gevaerd!

TEMA DA PALESTRA: Agroglifos: Eles Estão se Comunicando!

Quando: 2 de maio de 2019 às 19hs
Local: Edel Trade Center
Endereço: Av. Loureiro da Silva, 2001 – Cidade Baixa, Porto Alegre – RS

Ingresso: R$ 30,00 (somente em dinheiro)

O fenômeno dos agroglifos tem sido registrado por inúmeros pesquisadores em dezenas de países desde o final dos anos 70, especialmente na Inglaterra. Embora as figuras sejam hoje mais de 8.000 no mundo e tenham sido encontradas em cerca de 40 nações, o Brasil registrou o fenômeno apenas nos últimos 11 anos, desde 2008.

Até agora, já tivemos cerca de 50 formações no país, todas concentradas em Santa Catarina e no Paraná, algumas enormes e exuberantes. Todas foram cuidadosamente investigadas in loco pelo conferencista Gevaerd e, uma delas, encontrada por ele e sua equipe em 2016, tinha características anômalas chocantes: não apenas toda a sua área estava “esterilizada” e não apresentava sinais de vida microbiológica, como foi detectada uma forte fonte de sinal eletromagnético artificial em seu interior.

A palestra será ricamente ilustrada com imagens e vídeos feitos por Gevaerd com drone e helicóptero no Brasil e Inglaterra.

Página do GAIDU:
http://gaidu.com.br/