A Tipologia Extraterrestre dos Gigantes

“Ora, naquele tempo havia gigantes na terra e também depois, quando os filhos de Deus possuíram as filhas dos homens, as quais lhes deram filhos, estes foram valentes, varões de renome, na antiguidade” (Gênesis 6:4).

Além dessa citação na Bíblia cristã, os gigantes são mencionados em todas as religiões, credos e culturas da Terra. Há os Jotuns, gigantes da mitologia nórdica, os gigantes da mitologia grega, monstros gigantes nas mitologias africanas e latino americanas, os Daityas no hinduísmo, os Anunnakis na mitologia suméria, entre outros.

Todas essas religiões e folclores, separados por continentes e oceanos e sem contato uns com os outros, tiveram em seus círculos culturais histórias envolvendo seres gigantescos, cada um adaptado às narrativas de cada povo e região.

Será coincidência ou esses seres realmente existiram? Eles poderiam estar relacionados com o fenômeno UFO?

No dia 27 de setembro de 1989 em Voronezh, na Rússia, 3 crianças e 40 adultos viram um objeto esférico sobrevoando o parque da cidade. Em segundos, uma portinhola se abre e surge um tripulante, de 3 metros de altura, que usava um macacão no corpo inteiro, botas amarronzadas e três olhos de onde seria a “viseira” do capacete que usava. A criatura parecia vasculhar o local e o OVNI, que tinha 13 metros de extensão por 5 metros de altura, pousou. A criatura então se aproxima das testemunhas com um robô que parecia uma caixa com uma esfera em cima. Em instantes, todos gritam assustados e, tão rápido quanto apareceu, o OVNI e a criatura desapareceram.

No dia 28 de agosto de 1963 em Belo Horizonte, capital da unidade federativa brasileira de Minas Gerais, Fernando e Ronaldo Gualberto e José Vidal saíram de casa para lavar o coador de café num poço no quintal quando viram um objeto esférico com mais de 3 metros de diâmetro que pairava sobre as árvores de frente à casa. Através das paredes transparentes, os meninos viram quatro seres vestidos com roupas parecidas com a de mergulhadores e capacetes transparentes. Um tinha cabelo longo e os outros dois eram calvos. Um dos seres saiu entre dois feixes laterais na parte de baixo do objeto e flutuou até o chão. Através do capacete transparente, os jovens viram que a criatura tinha apenas um grande olho escuro e o rosto tinha uma coloração avermelhada. Com passos robóticos o ser foi em direção ao José que estava pegando água no poço e ainda não tinha visto a cena. Prevendo a ameaça, Fernando pulou em José atirando-o ao chão a fim de protegê-lo. A criatura então começou a se comunicar através de um idioma estranho gesticulando com as mãos e cabeça. O tripulante se moveu para sentar na beira do poço e Fernando correu para trás dele, pegou um pedaço de tijolo e preparou-se para atirar, mas o ser saltou com grande rapidez e um raio de luz amarela saiu de uma área retangular do peito atingindo a mão de Fernando que soltou o objeto. O ser voltou a tentar se comunicar no idioma estranho e, vendo que não foi compreendido, voltou para o OVNI que disparou numa velocidade impressionante.

No dia 12 de setembro de 1952, em Flatwoods, em West Virginia, nos EUA, várias testemunhas como Kathleen, Eddie e Frey May e outros observaram o que pensava ser um meteoro passando por eles em uma ribanceira próxima. Curiosos, eles começaram a subir a colina e foram surpreendidos por uma bola de fogo de 6 metros de diâmetro por 4 metros de altura, próximo de onde estavam. Quando Lemon apontou a lanterna para o nevoeiro que tinha na montanha, o grupo viu uma enorme figura perto das árvores. A criatura tinha entre 3 metros e 4,5 metros de altura, um rosto cor de sangue e dois enormes olhos verde-alaranjados que brilhavam como os de animais noturnos. A criatura vestia um capuz pontudo e vestes parecidas com a de um monge. Quando a criatura olhou para o grupo, a mesma emitiu um assobio e todos entraram em pânico e desceram a colina apressadamente.

No dia 29 de maio de 1986 em Santa Rosa, La Pampa, Argentina, Oscar Alberto Flores acordou com um som de um zumbido alto e os cães latindo. A testemunha abriu a janela para ver o que estava acontecendo e deparou-se com um objeto circular pairando sobre as árvores. Ao se virar, notou dois seres na porta do seu quarto. Eles tinham 2,5 metros de altura, mãos longas e finas com três dedos em cada, os seus rostos eram inexpressivos. As entidades vestiam uma vestimenta prateada e um colar com um medalhão. Eles gesticulavam, mas a testemunha não compreendia o que queriam dizer. Após tentarem se comunicar, os seres desaparecem tão rápido quanto apareceram. A testemunha então vai para fora da casa apressadamente e vê um OVNI circular indo na direção sul de onde ele estava.

No dia 14 de setembro de 1967 em Belo Horizonte, capital da unidade federativa de Minas Gerais, Fábio Diniz saltou de um ponto de ônibus seguindo a pé até um pavilhão mais afastado até encontrar um objeto em forma de cogumelo, com aproximadamente 20 metros de diâmetro, coloração marrom com uma fileira de janelas. Em sua base plana havia divisões luminosas nas cores vermelho amarelo e azul que piscavam constantemente. Em baixo havia um cilindro preto de 2 metros de altura por 3 metros de largura. Do cilindro saíram dois seres com mais de 2 metros de altura. As criaturas tinham forma humana, vestiam roupas colantes da cabeça aos pés de cor verde e havia um anteparo saliente cobrindo a boca e as narinas. Do anteparo saía um tubo que ia até o peito atingindo o calcanhar direito e subindo por trás até a nuca. Tinham quatro dedos nas mãos e um portava uma antena na cabeça e o outro portava um objeto cilindro que a testemunha pensou se tratar de uma arma. Assustado, o mineiro tenta fugir até que escuta uma voz em português dizendo: “Não corra, volte!” Sem entender nada, o contatado volta até os seres e um deles diz num tom ameaçador, em português: “Compareça aqui amanhã, neste mesmo horário ou levaremos sua família!” Em seguida, entraram no aparelho que subiu e decolou na vertical. Aterrorizado, o jovem voltou correndo para o ponto de ônibus com a intenção de revelar para sua mãe a ameaça. Já no interior do ônibus, refletiu com mais calma e resolveu avisar a polícia indo para o Departamento de Vigilância Social. Na manhã seguinte, pesquisadores do Centro de Investigação Civil dos Objetos Aéreos Não Identificados (CICOANI) acompanharam o garoto ao campo de futebol próximo ao local do contato e ali, na presença de dois policiais civis e dois da polícia militar, recolheram amostras de terra com características estranhas. As amostras foram levadas ao Instituto Central de Geociências da UFMG, sendo analisadas pelo professor Edmar de Melo e Araújo que obteve uma composição química diferente de tudo que já havia visto. Quanto ao retorno dos seres, nunca mais aconteceu por algum motivo ainda desconhecido.

No dia 23 de julho de 1947 na colônia Goio-Bang localizada na unidade federativa brasileira Paraná, José Higgins e outras pessoas realizavam trabalhos de agrimensura num campo na colônia quando ouviram um estranho som agudo. Virando para a direção do som, o grupo se depara com um objeto discoidal de 30 metros de diâmetro com coloração cinzento-esbranquiçada que pousou nas proximidades através de um tripé metálico recurvado. Todos fugiram com medo, menos Higgins que permaneceu movido pela curiosidade. O objeto tinha uma janela por onde pôde ver dois vultos de forma humana. Pouco tempo depois a escotilha do objeto se abriu e saíram três seres de 2,1 metros de altura, vestindo macacões transparentes, incluindo a cabeça e atrás havia uma mochila de metal. Por dentro do macacão, viu camisetas, calções e sandálias que pareciam feitas de papel brilhante. Tinham grandes olhos redondos, sobrancelhas redondas, calvos, com longos braços e pernas e se comunicavam através de uma língua desconhecida. Um dos seres começou a desenhar no chão tentando mostrar de onde eles vieram. O ponto central a criatura chamou de “álamo” e o sétimo ponto chamou de “orque”.

Após isso, os seres pareciam querer levá-lo para conhecer o planeta deles, mas a testemunha disse que iria buscar a esposa mas se escondeu numa moita próxima de onde observou melhor os seres. Alguns minutos depois os seres cansaram de esperar e entraram no objeto que decolou logo em seguida.

No dia 21 de setembro de 1972 em Santa Isabel, Córdoba, Argentina, Teodoro Merlo foi um dos primeiros trabalhadores a chegar à fábrica Renault. O operário entra no estabelecimento indo até o vestiário. Quando finalmente entrou no vestiário viu um “homem” com 2,4 metros de altura sentados num banco. Quando chegou mais perto, notou que vestia uma roupa colante justa, de cor azul, tinha um cinto com um círculo no meio onde o dedo indicador apertava o tempo inteiro e na outra mão segurava uma bola metálica. Ainda usava uma máscara com orelhas pontudas e o rosto era branco e pálido. Teodoro gritou para a criatura na tentativa de identificá-lo, mas não obteve resposta. Alguns segundos depois o ser levantou, saiu do vestiário indo para outro cômodo e quando o trabalhador também foi para o tal cômodo a criatura já havia desaparecido.

Até aqui temos exemplos de casos ufológicos envolvendo seres gigantes que possuem até semelhança com gigantes mitológicos.

No caso de José Higgins, ao analisarmos o mapa estelar dado pelo ufonauta, parece ser o sistema solar da Terra, com o ponto central sendo o Sol e o sétimo ponto sendo “Urano”, que para a ciência é impossível abrigar vida inteligente, pois o corpo celeste é um gigante gasoso com leis físicas extremas. Os satélites naturais do planeta, que são 27 luas, têm condições ambientais extremófilas, como pouca luz solar, água congelada e muito dióxido de carbono na atmosfera. Então, para esse caso, ou os ufonautas gigantes vieram de outra dimensão onde Urano ou os satélites naturais são habitados, ou vieram de outro sistema solar que por uma interpretação rápida e sem muita análise se deduziu serem do nosso sistema solar erroneamente.

O caso do gigante visto pelo argentino Teodoro Merlo parecia indicar que o ufonauta estava tentando sair dali, pois no momento que a testemunha chega no local, a criatura estava apertando o botão do seu cinto até que levanta, vai para outro cômodo fora do vestiário e finalmente desaparece.

No caso do outro argentino, do gigante da Rússia, do gigante de Flatwoods e do ciclope de Belo Horizonte, os seres parecem querer uma comunicação, mas sem sucesso, e o caso do gigante que falava português foi o mais estranho, pois eles não cumpriram a promessa de voltar e nem explicaram o porquê da ameaça. Talvez só queriam assustar ou chamar a atenção dos pesquisadores do fenômeno UFO e da ciência, em geral, para saberem que os extraterrestres existem e estiveram na cidade.

De qualquer modo, esses seres parecem nos visitar e se comunicar com a Terra há muito tempo, a ponto de até saberem nossos idiomas e tudo sobre nós. Além disso, o mito das carruagens de fogo e Vimanas na Índia Antiga apontando uma guerra entre deuses gigantes, além de todos os gigantes de todos os folclores, mitos e religiões, podem ser, segundo a teoria do antigo astronauta, as tais raças extraterrestres de gigantes que nos visitam, como evidenciado nos relatos acima.

Referências:
https://biblia.com.br/perguntas-biblicas/quem-sao-os-gigantes-de-genesis-64-e-os-filhos-de-deus/#:~:text=%E2%80%9COra%2C%20naquele%20tempo%20havia%20gigantes,(G%C3%AAnesis%206%3A4)

https://yggdrasil.home.blog/2021/06/21/jotuns-os-gigantes/


https://segredosdomundo.r7.com/gigantes-da-mitologia-grega/


https://www.rederpg.com.br/2020/11/25/bestiario-africano-parte-1-de-3/


https://www.rederpg.com.br/2020/06/24/bestiario-sul-americano-parte-1-de-3/

Daityas

Livro Guia da Tipologia Extraterrestre de Thiago Ticchetti


Livro Eram os Deuses Astronautas de Erich Von Däniken


Livro Vimana: Aeronáutica da Índia Antiga e da Atlântida de David Hatcher Childress

Biblia.com.br

Felipe Teixeira Viana é biólogo, mora em Niterói, Rio de Janeiro, e desde muito pequeno sempre se interessou em estudar os temas de Ufologia, Espiritualidade, Parapsicologia, Física Quântica e afins

0 respostas

Deixe uma resposta

Want to join the discussion?
Feel free to contribute!

Deixe um comentário

O seu endereço de e-mail não será publicado. Campos obrigatórios são marcados com *